quinta-feira, janeiro 5

Em contrapartida, não é assim tão mau

hoje enquanto ia para o meu treino, treino que fica na pacata zona de alvalade norte, no tecnológico autocarro 44, senti uns olhos postos na minha nuca. Ora bem é estranho, porque se tivesse à minha frente só poderia mesmo imaginá-la, mas se estava atrás de mim como haveria eu de sentir um olhar em minha direcção, mais precisamente para a zona dos membros inferiores, vulgo nádegas. O mais importante de referir nesta história é que eu tinha a carteira da raquete encavalitada nas costas, por debaixo da minha mochila com o equipamento, que me chegava, vá lá, a 5 centímetros acima da dobra do joelho, o que seria decerto ou quase decerto impossivel vislumbrar os bolsos dos jeans.
Curiosidade? O indíviduo que eu julgava estar a micar-me era uma indivídua que tinha um bastão na mão e uns óculos escuros, e sempre que o senhor condutor travava ou fazia o autocarro dar um solavanco segurava-se a todo o sitio menos aos devidos postes de segurança, em modo de quem não os encontra. Estas ironias deixam-me louca..