era bom sermos o que éramos; com todas aquelas capas que vestíamos e os sorrisos de quem julgava conhecer tudo um do outro. Não éramos verdadeiros, mas felizes. Sem nós, estamos fodidos.

a escolha mais inteligente de todas, ah ah

já que os outros dois pseudo-participantes deste blog mais estúpido que qualquer outro (mesmo mais que o anfibiosefungos) cagaram para mim e me abandonaram (já tratei desses dois) eu também vou abandoná-lo e daqui a 10 dias ou menos ou mais, os que me apetecer, vou apagá-los. é só ver os posts que quero copiar para o word e os que dispenso de todo.

sem mais motivo de hesitação
a surpresa
xau

i'm leaving. goodbye.

lady madlene, aquece a alma diz:
q e q tens feito?
shining diz:
(odeio essa pergunta)
shining diz:
nada
shining diz:
(odeio mais esta resposta)

a paixão de uma mafalda - que minha paixão é

Parabéns para mim!

Faz hoje 2 (dois) anos que comecei a escrever num Blog... incrível, por quantos já passei: Hello World, Tejo (e seus pseudónimos), Camões É Um Cogumelo, Anfíbios e Fungos, Lixo Social, Backyard, e o Irrefutável...

uma gota de ranho escorre-lhe cara a baixo enquanto pedala a alta velocidade num foguetão verde-escuro.

fusos

mudou a hora, mas ainda assim nao percebo se por exemplo os pcs mudam automoticamente e autonomamente ou se continuam com o horario de inverno. por isso fica o descalabro a tentar adivinhar pelo ceu que pela primeira vez em muitos dias deixou o sol gritar.
aposto que ontem me deitei as 6 e nao as 5 da manha como cantava o relogio da mesinha de cabeceira..

tritanope diz:
epá aquilo merece um comment teu
lady madlene, aquece a alma diz:
calate pa

amores platónicos.

Vestígios remexidos de paixões passadas. Cómico!

[Atenção: Tem cerca de 2 a 3 anos, o texto, não ligar a estilo de escrita ou pirosada]


Tu!

Mirando-te me apercebi,
Algo em ti me hipnotizou,
Deixou-me boquiaberto
Alterando-me os pensamentos
Lembrando-me de ti constantemente
Elevando-te ao topo das minhas preocupações
Navegando na tua imagem
Acenando-me, ao longe, distante.

Tirar-te da cabeça?
Algo cientificamente impossível.
Vulgarizar a tua imagem?
Altamente improvável.
Reduzir a tua importância?
Estaria a enganar-me…
Sentir-te-ei sempre subtilmente presente.

Agora Despeço-me e Omitido Rasteiramente Outro Termo Está.
Mesmo Insana e Úlceramente Dever-te-ei Amar?

lady madlene, aquece a alma diz:
ui
lady madlene, aquece a alma diz:
voute sacar todinho

wtf

detesto quando sinto que criações minhas vão por água abaixo. Detesto criar um blog-supostamente-para-ler e ninguém o ler. Que achas vasco.. apagamos?

as minhas nomeções vá..

ontem passou na tvi em directo a meia noite e meia a 78th cerimónia anual da entrega de oscars aos nomeados de 2005. Não queria deixar de postar um ponto relevante acerca da paixão da minha vida porque é de facto impressionante a maneira como me entrego à 7ª arte desta maneira, com ou sem Chris Rock.
Crucial Part: a nossa Elektra predilecta, Jennifer Garner, tropeça no seu esplenderoso vestido de cauda após ter tentado entrar apaixonante e brilhantemente fenomenal. Memorável Jen, memorável.
Best Speech: Reese Whitherspoon foi sem dúvida alguma a melhor transformadora de sentimentos em palavras à frente de machos como Will Smith ou Peter Sarsgaard. Agora ser merecedora do oscar..
The Most Beautiful Lady: Keira Knightley a meu ver. Juro que me surpreendeu.
The Most Gorgeous Sir: Jake Gyllenhaal, dava-te um filho.
The Dress Diva: Ziyi Zhang, a geisha. Esplenderosa, num vestido que dava tudo para ter no meu armário.

isto tudo a meu ver claro..
www.atraccao.blogspot.com

esta primavera traz novidades quentes, electrónicas e bonitas.
a melhor é sem dúvida a playstation 3, cara pa burro.

Agora pára. Fica quieta, cala-te. Já agora, deita-te, podes pousar as mãos no colo, calmamente, uma primeiro, depois a outra. Mas não as mexas, não te mexas, não pisques os olhos, não suspires, não humedeças a boca, não faças nada, deixa de existir.
Pairas, agora. Sem os braços abertos, sem mantos brancos, sem auréleas ou asinhas do anjo que foste nos tempos mais terrenos, sem a bondade que existiu juntamente com a crueldade inerente, sem mais nada. Desaparece, não te quero ver, fazes-me impressão! Os teus olhos verd'água, onde estão? A pequena sarda que repousava na pálpebra direita? A perfeita cutícula da tua unha? As pontas do teu cabelo límpido? Desaparece, por favor, já não podes existir, já não te vejo embora continues deitada nesse manto do meu desespero, coberto também da falsidade floral do carinho dos outros que em nada se parece com o meu, em nada se aproxima, em nada se assemelha àquilo que sinto por ti... Ou sentia? Já não sei, já não sie oq ue pensar, nem como pensar nem quando pensar ou por quê pensar... Quantos minutos passaram desde que estou neste estado letárgico? Quantas horas? Dias? Dói-me a barriga, de fome. A culpa é tua, mas não me consigo levantar, não consigo tirar este fardo humano, não me consigo tirar deste fardo humano. Quero saír, quero ir ter contigo! Não precisas de falar, nem de ver, nem de aturar, posso simplesmenete estar a algum espaço ou tempo de distância e observar, num gesto digno de voyeurismo, observar-te. Just... just show me the way.

próximo destino: Salamanca, a mais bela praça de Espanha

"Nota-se melhor numa tarde clara: os dias fogem de Espanha por Castela-Leão, saltando a fronteira por Salamanca. À hora a que o sol vai já repousando para o lado de Portugal, as catedrais e igrejas da cidade incendeiam-se numa última luz, ao crepúsculo, antes de o reflexo monumental ser engolido pelo espelho escuro do rio Tormes. Silhueta e postal da "Salamanca eterna", as altas torres de leronimus, incadescentes por minutos, extinguem-se, de súbito, contra um céu rosa, púrpura, por fim violeta - um céu de butano. Depois, é a noite. Salamanca, como as cidades que sofrem de eternidade, liga os holofotes, para que a "eternidade" se aguente visível até de manhã. As pedras medievais e barrocas dormem nessa encenação. Mas não conseguem conter o bulício: com hora sempre marcada para a Plaza Mayor, uma outra cidade acorda. Uma cidade inquieta e inquietante.
Em Salamanca, os passos iniciam-se, confluem, encontram-se nesta praça: para o trabalho, as aulas, os copos, os amores. O arco do Ayuntamiento, sob o relógio da torre (um engenho oitocentista), está sempre habitado por um grupo ansioso, que dá pequenos passinhos de pássaro, erráticos mas num perímetro curto, e se olha sem falar. Gente que espera gente, pois é "debaixo do relógio" que todos os encontros são marcados. "É quase impossível pensar num dia em que não passemos, pelo menos uma vez, pela Plaza Mayor", diz Oscar Perez, dono do novo Delicatessen & Café, um dos locais que marcam o circuito de comer e beber em Salamanca. "A Plaza acompanha a vida da cidade e de cada um de nós. É lá que estão as minhas melhores memórias: a primeira saída, a primeira namorada..." Sob o relógio.
[...]
Ou o impacte é outro, efémero como cada noite. Salamanca, quando mexe, tem uma nota latina. Mais esta inquietação: a língua franca da cidade não é o espanhol. É a salsa. Em bares como El Savor, as fronteiras caem. Um dançarino de Cartajena das Índias, ou de Pernambuco, ou do México, pode, então, festejar a música em volta de um casal castelhano que, apesar da idade avançada, invade a pista com um gozo enorme. O mundo abre-se, há aplausos. Alguém grita: "Eu quero envelhecer assim!"."

Pedro Rosa Mendes, in Volta ao Mundo.

Viagens

Adoro viajar. Quem não gosta? Mas eu acho que gosto mesmo de viajar.

Um Exemplo?

Um exemplo: Quem considera viajar, andar de metro na sua própria cidade? Eu.

Já andei de metro 1500 vezes, não é uma novidade que está em causa. É a quantidade de pessoas tão diferentes de mim e que reagem de uma maneira tão diferente a tudo, que é tão pouco, que se passa... É o empresário que vai com pressa nos sapatos engraxados, o grupo de mitras que vão comprar uns nike ao colombo, a preta que acaba de chegar da casa da patroa, o ceguinho que insite em pedir esmola. Eu limito-me a enconstar, ou a sentar, com música no ouvido, como se estivesse fora daquilo tudo e observasse como a um album de fotografias. Sim, um album de fotografias, um roteiro de viagens, uma rota com o Cais do Sodré subterrâneo como destino.

hei-de experimentar cortar um feijão em três quartos com uma faca do pão, como o Mickey em o pé de feijão mágico.


que os irmãos Grimm viveram a vida toda..

hm

"ATENÇÃO

Não se podem iniciar quaisquer actividades nos intervalos das aulas"

o hilariante é que tou no intervalo entre matemática que não houve e filosofia que tá prestes a começar, e tou no pc da biblioteca. Que irónico.

«Sentado na cadeira de baloiço com uma manta de xadrez pousada nas pernas, segurando um caneca fumegante de Earl Grey. Na janela atrás, neva, neva como não nevava há muitos anos, enquanto o Anna Karenina espera por mim na mesinha de mogno escuro.»

Até poderia ser verdade, à parte da cadeira de baloiço.

loiro, moreno, careca, cabeludo, rei, ladrão, polícia, capitão..

AH!

PostSecret's

«I’m 16. These teenage years are supposed to be filled with friendships, parties, relationships.

I don’t have any of that. I’m too afraid to step outside into the unknown world, so I spend all of my time online, pretending to be someone else, someone who’s funny and affectionate and not a total screw up. My parents worry all the time because I refuse to socialize with the other kids in my street. They worry because I’ve built such an indestructible wall around me that they think they’ll never be able to see me again.

Today I waited all day for the site update. I read every postcard, imagining the excitement of the owner of each one when they would see their secrets finally set free. I began to lose hope, but as I reached the bottom of the page I saw it.

When I saw my postcard on your site (Life Is So Much Easier When It’s Pixelated) I was breathless.

I’ve never been happy with myself. I’m too fat, too ugly, too geeky, too sensitive. But I guess I’ll never be able to receive the love and attention I so desperately crave until I learn to love myself.

Today, for the first time in 6 months I walked outside and said hello to the first person I saw. It felt amazing.

[email message received; 1/22/06] »

após uma conversa sobre aguardente, doces moles de aveiro calham sempre optimamente mais que bem.

já que estamos numa de desvendar mistérios..

já que estamos numa de nos desvendarmos.. hihihi

pedestalícia | pedestálica

-Hehe, vou comer uma laranja.

Tentiva frustrada de parecer intelectual?

Não sei, não quero saber. Comprei, está comprado. It's my new baby! É quadriculado e tem uma capa preta estilosa. Diz, no próprio caderno, que é igual aos usados por 'gente famosa' como Van Gogh, Picasso e Hermingway. Quem sabe me dê algum travo de talento? Talvez seja de alguma maneira inspirador. Talvez amnha acorde com vontade de escrever um poema maravilhoso nele. Ou um conto fabulástico, talvez moralista e viciante. Não sei, duvido, mas é uma maneira de me obrigar a escrever. Quem tem medo do Moleskine?

Embalado no metropolitano, linha azul, direcção baixa-chiado. Ouve-se o chiar do contacto do comboio nos carris e o chiar do contacto entre os meus olhos e as pálpebras. É difícil não adormecer encostado a um vidro que treme,num veículo que nos embala, como música de fundo. Pronto, está feito, já estou algures fora da realidade, já não se ouve o cego das esmolas e sua bengala branca de ponta de borracha a implorar por uma moedinha de liga metálica. Já não se ouve o roçar dos cabelos pretos do rasta ao meu lado. Já não se ouve o kizomba de uma pré-adoelscenete prostrada no banco da frente. Espero profundamente não estar a ressonar.
'Próxima estação, Baixa-Chiado. Há corresp...' - Engasga-se, a interlocutora. Okay, é suposto saír daqui, está, oportunamente, a dar o 'Move On' dos Jet no meu adorado creative remendado a fita-cola de uma branco já não assim tão casto. Abro um olho a muito custo. O outro pede permissão para se abrir também. Não lha dou. Só mais um bocadinho, mãe. Odeio que me acordem antes de o despertador tocar...

- ai, eu dava-te um filho!

Pahahahahaha

- Vou coçar o colo do útero.
- O colo? Porque não pode ser a cavalita?

que blog de pouco interesse, camuflado num estúpido disfarce de montanhas de letras garrafais. Coisas de Lina, vá.

La mujer con los ojos niegros

estava sentada no banco de jardim.

Por um Mundo Melhor!

Desaperte os atacadores. Por um Mundo Melhor!
Apague os blogs antigos. Por um Mundo Melhor!
Faça 'Format C:'. Por um Mundo Melhor!
Não assoe o nariz. Por um Mundo Melhor!
Deixe crescer os pêlos púbicos. Por um Mundo Melhor!
Não coce mais o couro cabeludo. Por um Chapô Anti-Caspa Qualquer!
Compre a CAIS. Por um Mundo Melhor!

..eu não «possuo» privilégios de administrador deste blog, e agora o que é que é evidente? hein?

Um risco numa parede branca é tudo o que se pode esperar de ti. É de carvão. Foi um lápis fino mas daqueles de desenho, mole. Espera, é uma lapiseira, acho. Sim é! Estou a ver esse sorriso sagaz que fizeste quando o desenhaste. Decerteza que existiu, está registado. Não se consegue usar uma caneta, um lápis, um pincel, sem que o seu rasto absorva tudo o que pensas. Podes desenhar uma caveira, mas se estiveres feliz, ela sorrirá. Podes desenhar uma flor que murche ao estares infeliz. Podes escrever um texto feliz mas não lhe podes disfarçar as lágrimas. Não vale a pena, afinal, é um bocado de ti que ali fica. Escreve, escreve nas mesas, rabisca o banco do autocarro, pinta uma tela, uma casa, as unhas, mas não te esqueças de deixar um bocado de ti. Por um mundo melhor.